Quase 60 mil condutores de motocicletas e motonetas aderiram ao benefício do perdão de dívidas, concedido pelo Governo da Paraíba, através da Lei nº 12.030/2021, segundo afirmou ao ClickPB o superintendente do Detran-PB, Isaias Gualberto, nesta terça-feira (4). O prazo para os interessados em aderir ao programa foi encerrado no dia 30 de dezembro de 2021. O usuário teve direito à remissão dos cinco anos do IPVA e das taxas atrasadas da moto de até 162 cilindradas na condição de realizar o emplacamento do exercício de 2021 completo, com IPVA e taxas do Detran. O Governo da Paraíba disponibilizou três formas de pagamento para facilitar a adesão, sendo a primeira delas o pagamento da cota única à vista, com desconto de 10% e com prazo-limite até outubro de 2021. Outra opção foi o parcelamento em até três vezes sem desconto. Nesse caso, a primeira parcela foi paga até outubro, a segunda até novembro e a terceira até o dia 29 de dezembro de 2021. A terceira opção foi o pagamento total até o dia 30 de dezembro de 2021. O perdão de dívidas de motociclistas incluiu os débitos do IPVA, de responsabilidade da Sefaz-PB, e as taxas de bombeiro, de licenciamento, de depósito (moto apreendida em prédio público do Estado), que são de competência do Detran-PB.
É o segundo ano seguido sem blocos devido à pandemia.
A Prefeitura do Rio decidiu nesta terça-feira (4) que a cidade não terá carnaval de rua pelo segundo ano consecutivo devido à pandemia.
O prefeito Eduardo Paes explicou que, para ter blocos de rua, é preciso organizar com muita antecedência e voltou a citar que havia uma cobrança do patrocinador, que investiria quase R$ 40 milhões, para uma definição.
“Diante desse cenário todo, eu chamei hoje as ligas dos blocos (…) e informei a eles da inviabilidade do carnaval de rua”, explicou.
Paes se reuniu nesta terça com Rita Fernandes, presidente da Sebastiana, e outras ligas de blocos, para informar do cancelamento. Na semana passada, a Banda de Ipanema já havia anunciado que não desfilaria neste ano devido ao recrudescimento do número de casos.
Paes disse que propôs ao patrocinador que organize eventos ao longo de fevereiro, de graça, com os principais blocos, em três lugares da cidade onde pudesse haver controle. Ainda segundo Paes, a princípio a proposta não foi bem aceita porque os blocos têm uma relação com seus bairros e regiões.
“Eles ficaram de fazer uma contraproposta”, explicou.
Em entrevista à GloboNews, Rita Fernandes disse que a decisão do prefeito foi bem aceita pelos blocos, apesar da “tristeza” de todos, e que muitos pensarão em alternativas para apresentações em ambientes mais controlados.
“Os eventos estão liberados, desde que a gente tenha a responsabilidade de testar as pessoas e de exigir o comprovante das duas doses”, explicou.
Rodrigo Rezende, presidente da Liga Amigos do Zé Pereira, presidente da Liga Zé Pereira também confirmou que os blocos vão pensar em alternativas para marcar o carnaval sem desfiles. Rezende disse que já esperava pela proibição.
Indicadores
A capital fluminense só alcança 2 de 5 indicadores para a realização de um carnaval seguro.
O índice foi criado por Roberto Medronho (UFRJ) e Hermano Castro (Fiocruz), em outubro.
Patrocinadores do carnaval de rua do Rio cobraram nesta segunda-feira (3) um posicionamento do prefeito do Rio, Eduardo Paes, sobre a realização da folia.
Os patrocinadores investiriam cerca de R$ 40 milhões na infraestrutura da festa, usados, por exemplo, na instalação de banheiros químicos. De acordo com o colunista do Globo Ancelmo Gois, um deles escreveu ao prefeito que “a saúde das pessoas deve vir em primeiro lugar”.
No dia 21 de dezembro, o comitê científico da Prefeitura do Rio tinha dito que, nas condições daquela data, era possível manter o carnaval. Um dia depois, o prefeito ressaltou que o posicionamento do comitê dizia respeito ao momento em que foi divulgado.
“Esclarecimento: a manifestação do comitê científico de ontem [terça-feira (21)] diz respeito ao momento atual. Faltam 2 meses e meio para o carnaval. E, como já disse, vamos ter que diferenciar as diferentes formas de celebração. Estádio do samba (Sapucaí) permite controles. Na rua é mais difícil”, afirmou o prefeito no Twiiter, no dia 22.
Desde então o Rio viveu uma alta de novos casos de Covid – atribuída a chegada da variante Ômicron.