Depois de transplante de rim, Saúde de SP diz que Faustão era 13º na fila; entenda
O apresentador Fausto Silva, de 73 anos, era a 13ª pessoa na fila de transplantes de rim no estado de São Paulo, algo que não o impediu de receber a doação do órgão nesta última segunda-feira (26). De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado, Faustão cumpriu todos os critérios exigidos para receber um novo rim.
“A Central de Transplantes do Estado de São Paulo informa que o paciente F.S. [Fausto Silva] foi inserido na fila para transplante em 6 de fevereiro e, seguindo resoluções estaduais, foi submetido ao transplante de rim na última segunda-feira, 26, cumprindo os critérios de priorização. F.S. encontrava-se como 13º na lista para o procedimento”, informa a Secretaria de Saúde.
De acordo com com a Central de Transplantes paulista, os critérios de priorização, referente aos pacientes receberem primeiro as doações são:
1. impossibilidade total de acesso para diálise;
2. pós-transplante de outro órgão;
3. pós-doação rena;
4. critérios de classificação de receptores potenciais: compatibilidade genética, compatibilidade sanguínea, priorização e idade do doador.
De acordo com dados do Ministério da Saúde de fevereiro deste ano, São Paulo é o estado com mais pacientes na fila. São 42.133 pessoas que esperam por um transplante de órgão no Brasil. Para receber um rim, são 38.927. Mas pela situação do apresentador e os critérios apontados, ele subiu na fila de espera.
Faustão e seus transplantes
O apresentador de televisão Fausto Silva realizou um transplante de rim na última segunda-feira (26), no Hospital Albert Einstein em São Paulo. A cirurgia foi feita em decorrência do agravamento de uma doença renal crônica.
Em 27 de agosto de 2023, Faustão passou por um transplante cardíaco, com o procedimento sendo realizado também pelo Hospital Albert Einstein, onde ele estava internado desde 5 de agosto em São Paulo. “O procedimento foi realizado com sucesso e Fausto Silva permanece na UTI, pois as próximas horas são importantes para acompanhamento da adaptação do órgão e controle de rejeição”, disse o boletim na época.