Após denúncias de paralisação da triplicação da BR-230, DNIT nega e diz que trabalho continua

Após denúncias de comerciantes e moradores acerca de paralisação nas obras da BR-230 entre Cabedelo e João Pessoa, em contato com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), negou e reforçou o andamento para viabilizar a conclusão prevista para 2025.

O superintendente do Dnit na Paraíba, Arnaldo Monteiro, disse que não há paralisação alguma e que as chuvas podem atrapalhar os trabalhos. “As obras não estão paralisadas, entendemos o transtorno principalmente para os comerciantes. Vamos continuar trabalhando, obedecendo o cronograma, infelizmente as chuvas atrasam as obras”, destacou

Se arrastando desde 2018, a lentidão da obra de triplicação é alvo de constantes críticas, principalmente por parte de comerciantes que possuem lojas na região, além de indústrias e galpões, uma vez que o acesso fica limitado devido a interdição das vias laterais.

No mês passado, em entrevista ao programa Arapuan Verdade, Monteiro deu previsão animadora e disse que “todas as marginais devem estar prontas tão logo termine o inverno. São seis passarelas que deverão ser colocadas também. Nossa previsão é entregar ainda em 2025”.

A obra é aguardada para viabilizar maior aporte de escoamento de cargas e proporcionar mais mobilidade para o tráfego intenso de veículos de pequeno e grande porte, principalmente por ser rota portuária que liga ao Porto de Cabedelo.

Ao todo, serão construídos dois viadutos, oito passarelas, 3,3 quilômetros de vias laterais e mais 3,3 quilômetros de triplicação. Tudo isso compreenderá do quilômetro 2 ao 13,8 dos 28 quilômetros previstos da obra total.

Conforme as obras de triplicação da BR-230 começaram em 2017 e estavam orçadas em R$ 255.499.965,86. Até a etapa atual do empreendimento, o DNIT informou que foram investidos R$ 51 milhões (valor considerado sem a atualização monetária e já somados valores gastos com o Exército e o Consórcio Construcap/Copasa, que abandonou a triplicação em 2019).

Em agosto do ano passado, o Governo Federal liberou novos valores para a obra. Além dos R$ 151 milhões liberados com nova ordem de serviço, a triplicação também vai contar com outros R$ 300 milhões, que serão investidos até 2026, prazo de término da obra.