LDO: após ação contra decisão de Galdino, João diz que STF será ‘o árbitro’

“Todas as vezes que você tem alguma dúvida sobre interpretação legislativa, ou alguma lei, você tem que escolher, evidentemente, alguém que seja árbitro no processo. E quem é árbitro no processo é a Justiça. Se a Assembleia entende uma coisa, ou o Poder Executivo entende uma coisa, ou o Poder Legislativo entende outra, você tem que procurar a Justiça para diminuir a dúvida e verificar, da melhor forma, como é que se trata. Então, nós já ingressamos, sim, e esperamos aí. A decisão que for tomada é a decisão”, justificou João.
A declaração do governador foi feita durante a posse do novo procurador-geral de Justiça do Ministério Público da Paraíba, Leonardo Quintans, que assume o cargo para o biênio 2025-2027. A solenidade ocorreu no Teatro Paulo Pontes, no Espaço Cultural, em João Pessoa.
Azevêdo e a Procuradoria-Geral do Estado afirmam que a promulgação por parte de Adriano aconteceu de forma “inusitada”, desconsiderando regras procedimentais estabelecidos pelo Poder Legislativo em anos anteriores.
Posse de Leonardo Quintans
Presente à solenidade de posse do novo chefe do Ministério Público da Paraíba, o governador João Azevêdo ressaltou a importância do momento e destacou a manutenção da tradição de nomear o candidato mais votado pela classe.
“É um momento de festa, de confraternização com a posse do doutor Leonardo Quintans. Mas é importante entender que o Ministério Público recebeu durante todo esse tempo a devida atenção por parte do Poder Executivo, tanto é assim que pela quarta vez consecutiva nós nomeamos aquele que foi o mais votado pela categoria. Isso demonstra, claro, que a gente respeita a vontade dos pares daqueles que elegeram o doutor Leonardo Quintans com mais de 93% dos votos, então não poderia ser diferente a minha escolha.”, historiou.
Azevêdo também se comprometeu em fazer com o que o Governo continue atuando de forma integrada com o Ministério Público no combate ao crime organizado, prioridade anunciada por Leonardo Quintans.
“Continuar fazendo o que nós fazemos. Se você olhar a quantidade de operações que foram feitas do GAECO junto com a segurança nossa, nós já prendemos mais de 100 pessoas fora do Estado, ligadas a facções. É uma operação constante e permanente. O Estado tem feito, junto com o Ministério Público, recuperação de recursos desde de 19 para cá, que já ultrapassa mais de 180 milhões de reais. Isso tudo é fruto dessa parceria e dessa relação harmoniosa entre, logicamente, o poder executivo e o Ministério Público”, concluiu.